Ensino degrada-se<br>no Reino Unido
Um relatório da Universidade de Buckingham, divulgado na segunda-feira, dia 21, dá conta de um preocupante declínio do ensino da Física nas escolas secundárias, que poderá inviabilizar a disciplina no prazo de dez anos.
O fenómeno é atribuído em parte ao facto de nas chamadas escolas independentes, não vinculadas ao currículo nacional, os alunos poderem optar por uma de três disciplinas científicas: química, biologia e física.
Em consequência, dez por cento das escolas já não oferecem essa cadeira e menos de cinco alunos optaram por ela em 40 por cento dos estabelecimentos que a mantêm, de acordo com o estudo, feito em 432 escolas de Inglaterra e do País de Gales, equivalente a uma amostra de 10 por cento do total do país.
O relatório assinala igualmente que de metade dos professores de Física estão mal preparados já que não estudaram a disciplina na universidade. A carência de professores deverá agravar-se nos próximos dez anos com a saída para a reforma da geração de professores formados «à antiga».
«Corremos o risco de nos encaminharmos, sem darmos por isso, para o desaparecimento nas nossas escolas de um dos grandes domínios do conhecimento», comentaram os autores do estudo, Alan Smithers e Pamela Robinson.
De forma geral as disciplinas científicas são preteridas pelos jovens britânicos a favor de disciplinas consideradas mais fáceis, como a psicologia ou os estudos literários.
O fenómeno é atribuído em parte ao facto de nas chamadas escolas independentes, não vinculadas ao currículo nacional, os alunos poderem optar por uma de três disciplinas científicas: química, biologia e física.
Em consequência, dez por cento das escolas já não oferecem essa cadeira e menos de cinco alunos optaram por ela em 40 por cento dos estabelecimentos que a mantêm, de acordo com o estudo, feito em 432 escolas de Inglaterra e do País de Gales, equivalente a uma amostra de 10 por cento do total do país.
O relatório assinala igualmente que de metade dos professores de Física estão mal preparados já que não estudaram a disciplina na universidade. A carência de professores deverá agravar-se nos próximos dez anos com a saída para a reforma da geração de professores formados «à antiga».
«Corremos o risco de nos encaminharmos, sem darmos por isso, para o desaparecimento nas nossas escolas de um dos grandes domínios do conhecimento», comentaram os autores do estudo, Alan Smithers e Pamela Robinson.
De forma geral as disciplinas científicas são preteridas pelos jovens britânicos a favor de disciplinas consideradas mais fáceis, como a psicologia ou os estudos literários.